Comunicação
Autor: Bruna Layze • July 1, 2016 • Research Paper • 1,942 Words (8 Pages) • 1,563 Views
Universidade Federal de Pernambuco
Centro Acadêmico do Agreste [pic 1][pic 2]
Curso de Administração
AUTORAS:
ALLÂNA DE AMORIM LIMA;
BRUNA LAYZE SILVA;
GEIZZIANE LETYCIA DE FRANÇA SILVA;
A PESQUISA DA RECEPÇÃO: Sob a Luz da Teoria da Codificação e Decodificação de Stuart Hall
Caruaru
2016
A PESQUISA DA RECEPÇÃO: Sob a Luz da Teoria da Codificação e Decodificação de Stuart Hall
Artigo Científico apresentado como avaliação da 2° unidade da disciplina de Comunicação nas Organizações, sendo um requisito obrigatório para conclusão da disciplina.
Caruaru
2016
A PESQUISA DA RECEPÇÃO: Sob a Luz da Teoria da Codificação e Decodificação de Stuart Hall
RESUMO
Palavras-chave:
- INTRODUÇÃO
A pesquisa da recepção pode ser considerada um marco nos estudos de comunicação, sobretudo a partir da obra de Stuart Hall. O estudo do referido autor foi considerado inovador, pois trouxe para discussão da comunicação um novo paradigma, onde se contestou o poder dos discursos das mídias televisivas e enfatizou-se o papel do receptor como agente produtor de significado, não sendo mais visto, portanto, como um agente passivo, mas sim, ativo, no processo comunicativo. Para Porto (2003, p. 9) o novo paradigma trazido através da pesquisa de recepção passou a enfatizar disputas ideológicas no processo de comunicação, tratando a audiência como um agente que interpreta de forma ativa o conteúdo televisivo, distanciando-se da visão de alguns marxistas que concebiam como dado da realidade o poder da mídia.
De acordo com Hall (2003, p. 353 - 354), o seu artigo tem um cunho polêmico, pois se opõem a algumas abordagens até então existentes sobre a comunicação. Corroborando com tal afirmação, Costa (2012) apud Schulman (2000) afirma que a teoria de Stuart Hall, rompe com quatro componentes das abordagens tradicionais de comunicação. A primeira ruptura percebida diz respeito às abordagens behavioristas, que enxergavam a influência das mídias de comunicação massiva nos termos de estímulo-resposta. Rompem também com as percepções de que as mensagens da mídia são estruturas transparentes de significado; concebe-se, portanto, as mensagens midiáticas como estruturas complexas de sentido. O terceiro ponto de ruptura destacado pelo autor, é a figura do receptor como agente passivo, optando-se então nessa nova abordagem, por considerar as variadas formas, pelas quais uma mensagem pode ser decodificada. E por fim, rompe-se com a ideia de uma cultura de massa, semelhante em todos os sentidos.
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