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I.

a) O planeamento de uma auditoria é um trabalho essencial para garantir a organização do trabalho a executar.

A importância do planeamento é realçada pela diretriz de Revisão/auditoria 300 e pela existência de uma norma técnica que indica que o auditor deve planear o seu trabalho com vista a atingir o nível de segurança.

O planeamento deve ser realizado, independentemente da dimensão da empresa, com o objetivo de execução eficiente do trabalho a realizar e deve ser tanto mais extenso quanto maior for a complexidade da auditoria, bem como levar em conta a experiencia do auditor e o conhecimento que ele tem do negócio da empresa a auditar.

b) A avaliação do risco de distorção material é um dos procedimentos de avaliação do risco que engloba também a compreensão do controlo interno.

O risco de distorção material engloba o risco de controlo, significando este a probabilidade do controlo interno da entidade não detetar a totalidade dos erros existentes nas Demonstrações financeiras e o risco inerente, que representa a suscetibilidade de um saldo ou classe conter uma distorção materialmente relevante devido à inexistência de controlos internos.

O conhecimento através do levantamento e esquematização do Sistema de Controlo Interno é importante para a avaliação do risco de distorção material.

c) O conceito de risco de auditoria e de materialidade determinam, em conjunto, a quantidade e a natureza da prova de auditoria a recolher.

Se o auditor não estiver disposto a aceitar risco na auditoria terá que obter mais provas de auditoria, o que implica maior número de procedimentos de auditoria a realizar. Pode ter ainda que analisar a natureza da prova e o momento em que esta pode ser obtida.

 Por outro lado verifica-se, tal como no risco de auditoria, uma relação inversa entre materialidade e prova de auditoria, sendo que quanto maior (menor) for a materialidade fixada pelo auditor, menos (maior) será o volume de prova a obter com o respetivo impacto no numero de procedimentos de auditoria a realizar.

d) As asserções contidas nas Demonstrações Financeiras são afirmações da gestão que determinam a sua fiabilidade.

O objetivo das Demonstrações Financeiras é proporcionar informação útil aos seus utilizadores.

O trabalho do auditor consiste na obtenção de provas em auditoria que lhe permitam extrair conclusões que fundamentem a sua opinião.

O auditor procede à avaliação do risco, que pretende seja o menor possível, nas distorções materiais das Demonstrações Financeiras e suas asserções, testa a eficácia dos controlos internos para detetar e corrigir distorções ao nível das asserções e ainda para detectar distorções ao nível das asserções que incluem testes de detalhes de transações, saldos de contas e divulgações.