Ambiente Econômico
Autor: Bruna Layze • May 10, 2016 • Essay • 514 Words (3 Pages) • 1,621 Views
Ambiente econômico
Segundo Kotler e Keller (1996), para que existam mercados, é necessário que existam pessoas e poder de compra. Os autores enfatizam que o poder de compra de um indivíduo em uma economia pode ser afetado pela renda, preço (inflação), endividamento, poupança e disponibilidade de crédito (taxa de juros).
Abaixo será abordado a inserção da classe C no mercado consumidor (melhoria da renda) e alguns aspectos da crise econômica vivenciada no Brasil que tem afetado o consumo dos indivíduos e também as empresas.
No Brasil, assim como em outros países, pode-se perceber a grande desigualdade em termos de distribuição de renda. Porém segundo dados do IBGE- Síntese de indicadores sociais (2014), no período de 2000 a 2010 houve um crescimento econômico no Brasil, que por consequência, influenciou na redução da desigualdade de distribuição de renda. A redução da desigualdade se explica em parte pelo crescimento econômico observado e também por um conjunto de políticas e conjunturas, como a valorização do salário mínimo e programas de transferências de renda. Pode-se destacar também com o crescimento econômico, o incentivo de consumo as famílias e a expansão do crédito.
Esses fatores contribuíram, para que indivíduos de classes econômicas inferiores, lograssem para classes superiores de consumo. Incluindo uma parte da população, antes excluída, no mercado de consumo. Esse fenômeno ocorreu em maior proporção na classe intermediária, classe C. Pesquisas mostram que em 2008, a classe C, representava mais de 86 milhões de pessoas e detinha mais de um quarto do poder de consumo do país, representando 46% da população; atualmente estima-se que essa classe compreende 52% da população.
Voltando-se para o objetivo do presente plano, e tendo em vista a melhoria de renda vivenciada pelos brasileiros no período de 2000 a 2010; pode-se destacar que segundo pesquisas, a melhoria da renda, impacta no consumo fora do domícilio. Ou seja, quando maior a renda, maior os gastos com esse tipo de alimentação. De acordo com dados do POF- Pesquisa de orçamentos familiares (2008-2009), o percentual das despesas com alimentação fora de casa no total das despesas das famílias cresceu de 24,1% de 2002-2003 para 31,1% na comparação realizada com a pesquisa de 2008-2009.
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